Ellen White conta que, em 1863, recebeu a orientação divina de que o vegetarianismo é a alimentação correta para os cristãos. Ao longo dos anos, Ellen declarou, sem deixar nenhuma dúvida, que era vegetariana. Chegou a dizer: “Eu não prego uma coisa e pratico outra”. Mas a Ellen não fazia o que ensinava. Várias vezes deixou escapar que comia carne. O problema não foi ela comer carne, mas a hipocrisia de passar a imagem de uma Ellen vitoriosa, quando, na verdade, não era.
hipocrisia
Só pode orar de joelhos?
Certa vez Ellen White repreendeu publicamente alguém porque a pessoa ia orar de pé e não de joelhos. Mas ela mesma orava de pé! Quem estava certo? A Ellen que exigia que a oração fosse sempre de joelhos ou a Ellen que orava de pé?
Ellen White e a fotografia
Ellen White teve muita dificuldade para aceitar a tecnologia recém-inventada da fotografia. No início condenava fotografias, chamando-as de idolatria e considerando-as satânicas! Mas foi fotografada, achou que havia errado e pediu perdão. Posteriormente passou a tirar fotografias e trocá-las com outros. E, por fim, indo contra o que ela própria havia ensinado, condenou quem condenava fotografias.
A cesta de viagem de Ellen White
Em 1880 Ellen White atravessou boa parte dos Estados Unidos de trem e contou a história da viagem na revista da denominação e também em carta a uma sobrinha. Desde 1864 ela já ensinava que as pessoas deviam se abster de carne. Na carta à sobrinha admite que comeu frango durante a viagem. Mas em artigo para a revista Review and Herald, quando conta sobre a mesma viagem, omite esse detalhe. O problema é fundamentalmente ético, pois a Ellen omite do grande público essa informação e, mais sério ainda, insinua que havia praticado a temperança, levando consigo “cestas de comida bem cheias de fruta e de pão bem cozido”.
O testamento de Ellen White
Ellen White ensinava que a lei de Deus é que, no caso de testamentos, não se deve colocar uma longa lista de parentes que não têm necessidade. Também ensinava que os cristãos devem ser reformadores e romper com o sistema de testamentos. Mas ela fez um longo testamento em que deixou os bens, primeiramente, para os filhos, netos e bisnetos, em segundo lugar para amigos próximos, em terceiro lugar para tradução e divulgação de seus livros e, em quarto e último lugar, para o trabalho da Igreja Adventista do Sétimo Dia junto a negros em geral e a brancos analfabetos.