RESUMO |
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A participação adventista no genocídio em Ruanda
Você sabia que em 1994, em Ruanda, na África, um médico adventista e um líder denominacional também adventista encabeçaram a matança de mais de 10 mil outros adventistas, só porque não eram do mesmo grupo étnico? E você já perguntou a si mesmo por que a liderança adventista no Brasil e no mundo não quer que se fale da participação adventista desse genocídio em Ruanda?
É bem possível que você, amigo adventista, esteja chocado com essa informação. Talvez esteja até duvidando. Mas posso lhe garantir que é a mais pura verdade.
A história nua e crua
O dr. Gérard Ntakirutimana nasceu em Ruanda e se formou em medicina nos Estados Unidos. Voltou para seu país, onde se tornou diretor-geral do Hospital Adventista de Mugonero. Gérard faz parte dos hutus, uma das duas principais etnias de Ruanda. A outra etnia são os tutsis.
Os dois grupos viviam em relativa harmonia até chegarem os colonizadores belgas, que incentivaram conflitos entre eles.
Os anos de 1990 a 1994 assistiram a um aumento da hostilidade entre tutsis e hutus. E o que se viu em 1994 foi um banho de sangue. Durante 100 dias os hutus massacraram nada menos que 800.000 tutsis!
Foi nesse período de 100 dias que o dr. Gérard convidou adventistas tutsis a se abrigarem no complexo das instalações adventistas em Mugonero, para se protegerem dos massacres que haviam começado. Cerca de 2 mil tutsis se refugiaram ali naquelas instalações, que abrangiam um hospital, uma escola e uma igreja. Mas em seguida o dr. Gérard impediu que os tutsis saíssem dali.