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Comer ostra é pecado1
Será possível que Ellen White queria comer ostra? Para entendermos melhor essa estranha situação, precisamos ver o que ela pensava a respeito. Em 1880 ela descreve uma situação hipotética:
Um jovem é enviado de um estado distante para ter os benefícios da faculdade em Battle Creek. Ele sai de sua casa com a bênção dos pais sobre a cabeça. … Em Battle Creek ele se encontrará com colegas de todo tipo. Ele conhece alguns cujo exemplo é uma bênção… Mas ele cruza com aqueles que são aparentemente gentis e interessantes e cuja inteligência o atrai, mas têm um baixo padrão de moralidade e nenhuma fé religiosa… É convidado a acompanhá-los em um passeio, e eles o levam a um bar. Pedem ostra ou outros quitutes, e ele tem vergonha de se retirar e recusar o petisco… e cede repetidamente à tentação.2
Battle Creek é onde funcionou a primeira faculdade adventista. A Ellen imagina a situação de um jovem que vai estudar naquela cidade e é convidado por colegas de “baixo padrão de moralidade” a ir a um bar, onde lhe oferecem ostras. O rapaz fica com “vergonha … de recusar o petisco… e cede repetidamente à tentação”.
Está claro que, na cabeça de Ellen, o problema não era apenas ele ir a um bar, mas também comer ostras, pois ele cede repetidamente à tentação de recusar o petisco.