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“Mary, deu vontade de comer ostra”

Postado em 12 de abril de 2020 por Marcio Redondo

uma ostra, do tipo que a Ellen White queria comer
RESUMO
  • Em 1882 Ellen White descreve uma situação hipotética na qual condena comer ostras.
  • Dois anos depois pediu à sua nora Mary que lhe comprasse “umas latas de ostras”.
  • Quatro perguntas para reflexão. A segunda: “Por que os outros não podiam comer ostra, mas a Ellen podia?”.

Comer ostra é pecado1

Será possível que Ellen White queria comer ostra? Para entendermos melhor essa estranha situação, precisamos ver o que ela pensava a respeito. Em 1880 ela descreve uma situação hipotética:

Um jovem é enviado de um estado distante para ter os benefícios da faculdade em Battle Creek. Ele sai de sua casa com a bênção dos pais sobre a cabeça. … Em Battle Creek ele se encontrará com colegas de todo tipo. Ele conhece alguns cujo exemplo é uma bênção… Mas ele cruza com aqueles que são aparentemente gentis e interessantes e cuja inteligência o atrai, mas têm um baixo padrão de moralidade e nenhuma fé religiosa… É convidado a acompanhá-los em um passeio, e eles o levam a um bar. Pedem ostra ou outros quitutes, e ele tem vergonha de se retirar e recusar o petisco… e cede repetidamente à tentação.2

Battle Creek é onde funcionou a primeira faculdade adventista. A Ellen imagina a situação de um jovem que vai estudar naquela cidade e é convidado por colegas de “baixo padrão de moralidade” a ir a um bar, onde lhe oferecem ostras. O rapaz fica com “vergonha … de recusar o petisco… e cede repetidamente à tentação”.

Está claro que, na cabeça de Ellen, o problema não era apenas ele ir a um bar, mas também comer ostras, pois ele cede repetidamente à tentação de recusar o petisco.

“Compre umas ostras para mim”

Cerca de dois anos depois, em 1882, deu vontade na profetisa. A Ellen White queria comer ostra e, então, em carta escrita à nora Mary, inclui uma lista de itens que a nora deveria comprar e levar, quando fosse visitar a sogra. A essa altura Ellen estava morando na Califórnia. Ao contrário de hoje, naquela época a Califórnia carecia de muitos recursos. O que segue é um trecho da carta à nora:

Mary, se você puder, por favor me compre uma boa caixa de arenques, daqueles frescos. Os últimos que Willie [filho da Ellen casado com a Mary] comprou são amargos e velhos. Se puder, por favor me compre, digamos, uma meia dúzia de latas de tomates de boa qualidade. Vamos precisar deles. Se puder, compre umas poucas latas de ostras.3

Quem cedeu à tentação

Se é que era pecado, é claro que o rapaz não podia ceder à tentação. Mas o rapaz era imaginário; esse foi um recurso retórico usado pela Ellen para ensinar que era pecado comer ostras. Ou seja, não houve pecado, porque o rapaz não existia de verdade.

Mas a Ellen era de carne e osso. Ela acreditava que comer ostra era pecado. Ela comeu ostras. Então, ela cedeu à tentação.

Para refletir

  1. O cristão pode comer ostra? Por quê?
  2. Por que os outros não podiam comer ostra, mas Ellen White podia?
  3. A Ellen pecou ao comer ostra?
  4. Como se explica a Ellen ter cedido à tentação e comido ostra?
NOTAS
1. Texto baseado nas postagens: “Ellen White’s health reform”, de Carol Brooks (disponível em: http://www.inplainsite.org/html/sda_ellen_white_health_reform.html; acesso em: 7 abr. 2020); “Ellen G. White eats meat and oysters (also herring, duck, chicken, shrimp, and venison)”, de Robert K. Sanders (disponível em: http://www.truthorfables.com/EGW_Eats_Meat_Oysters.htm; acesso em: 7 abr. 2020); e “Oysters and herrings: did Mrs. White practice what she preached on diet?”, de Max Chugg e Dirk Anderson (disponível em: https://www.nonsda.org/egw/contra6.shtml; acesso em: 7 abr. 2020).

2. Original: “A youth is sent from a distant state to share the benefits of the college at Battle Creek. He goes forth from his home with the blessing of his parents upon his head. In Battle Creek he will meet with associates of all classes. He becomes acquainted with some whose example is a blessing… Again, he meets with those who are apparently kind and interesting, and whose intelligence charms him; but they have a low standard of morality and no religious faith… He is invited to accompany them for a walk, and they lead him to a saloon. Oysters or other refreshments are called for, and he is ashamed to draw away and refuse the treat … and he yields repeatedly to the temptation.” (Testimonies for the church [Testemunhos para a igreja], vol. 4, p. 435)

3. Original: “Mary, if you can get me a good box of herrings, fresh ones, please do so. These last ones that Willie got are bitter and old. If you can buy cans, say, half a dozen cans, of good tomatoes, please do so. We shall need them. If you can get a few cans of good oysters, get them.” (carta 16 de 1882, escrita para a nora Mary; disponível em: https://m.egwwritings.org/en/book/4184.1; acesso em: 9 mar. 2020.)
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Categoria da postagem: hipocrisia Etiquetas: hipocrisia, ostras, Ellen White

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