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Sábado, mandamento impossível de guardar

Postado em 28 de janeiro de 2022 por Marcio Redondo

Imagem do texto "Sábado, mandamento impossível de guardar"
Sol da meia noite na Islândia.
RESUMO
  • Será que Deus daria um mandamento impossível de guardar, o sábado?
  • Os esquimós vivem em regiões onde durante meses não há pôr de sol.
  • A Ellen White criticou esquimós por viverem nessas regiões e chamou essas regiões, que Deus criou e classificou como boas, de questionáveis.
  • A Ellen criou a regra de que, para guardar o sábado nesses lugares, é preciso anotar a hora do pôr de sol, quando ele for visível.
  • O argumento esquimó:
    1. o mundo criado por Deus é inteiramente bom;
    2. o pôr de sol assinala o início e o fim do sábado bíblico;
    3. em certas regiões habitadas do planeta não há pôr de sol;
    4. é impossível guardar corretamente o sábado nesses lugares;
    5. logo, a guarda do sábado não pode ser obrigatória nem universal, ou seja, não é de natureza moral. Caso contrário, Deus teria dado um mandamento impossível de guardar.
  • A verdade sobre o sábado:
    • Os Dez Mandamentos são a velha aliança.
    • Cada aliança tinha seu respectivo sinal.
    • O sinal da velha aliança é o sábado.
    • A Ceia do Senhor é o sinal da nova aliança.
  • Quatro perguntas para reflexão. A última: Como o argumento esquimó ajuda a entender que a guarda do sábado não é obrigatória nem universal, isto é, não é um mandamento de natureza moral?

Sábado, mandamento impossível de guardar

Será que Deus daria um mandamento que fosse impossível de guardar? Os adventistas do sétimo dia insistem: o quarto dos Dez Mandamentos — aquele que ordena a guarda do sábado — é universal e de obediência obrigatória até pelos não judeus. Mas, conforme mostrarei a seguir, o sábado é — ou, pelo menos, foi por muito tempo — um mandamento impossível de guardar.

É verdade que nós, seres humanos, somos incapazes de obedecer perfeitamente a Deus. O próprio apóstolo Paulo reconheceu isso, quando afirmou: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7.19). Mas será que Deus daria um mandamento que pessoas não teriam condições de obedecer, mesmo que quisessem?

O argumento esquimó — 1ª parte

Meu argumento é muito simples. Vou chamá-lo de argumento esquimó, em homenagem a esses habitantes de algumas das regiões mais geladas do planeta.

E o que os esquimós têm com isso? TUDO! Eles moram em terras próximas do polo norte, em lugares onde o sol não nasce durante alguns meses do ano e não se põe durante alguns outros meses!

Só para você ter uma ideia, vou dar o exemplo da cidade de Utqiagvik, no estado norte-americano do Alasca. Pois ali em Utqiagvik, durante o verão, o último dia com pôr de sol é 11/12 de maio. A partir desse dia serão cerca de 82 dias de sol direto. Nesses 82 dias o sol não se põe. É o fenômeno conhecido como “sol da meia-noite”.1 O sol só volta a se pôr em 31 de julho ou 1º de agosto.

Nessa mesma cidade, no inverno ocorre o oposto, a noite polar. O sol se põe pela última vez em 18/19 de novembro e só torna a aparecer em 22/23 de janeiro. São cerca de outros 65 dias sem pôr de sol. Ou seja, todos os anos são 147 dias, praticamente 5 meses, em que as pessoas não veem o sol se pôr!2

A opinião da Ellen White

Quando confrontada com o fato de esquimós ficarem 5 meses sem pôr de sol e, dessa maneira, não terem como saber o momento do início e do fim do sábado, a Ellen White se saiu com a seguinte frase:

“Deus tem um mundo suficientemente grande, apropriado e certo no qual os seres humanos, que ele criou, devem habitar, sem procurar residência naquelas terras que, de muitíssimas maneiras, são tão questionáveis”.3

Há 2 detalhes importantes nessa frase da Ellen:

  1. Ela criticou os esquimós por terem escolhido morar naquelas regiões!
  2. E também criticou aqueles próprios lugares, chamando-os de questionáveis!

Diante disso, temos algumas perguntas:

  • Existe proibição bíblica de morar em algum canto do mundo? Claro que não!
  • O mundo criado por Deus é “muito bom” (Gênesis 1.31). Aliás, Deus deu aos seres humanos o mandamento para sujeitar/dominar a terra (Gênesis 1.28). Ele não disse para sujeitar/dominar, com exceção das regiões para onde foram os esquimós. Como a Ellen pôde ter o atrevimento de criticar não apenas os esquimós que foram morar ali, mas também a própria criação de Deus?
  • Por que a Ellen chamou aquelas regiões de questionáveis? A resposta óbvia é: ficou incomodada com a impossibilidade de guardar o sábado ali.

O regra da Ellen White

Sabendo que não conseguiria convencer os esquimós e outros que habitam nesses lugares, a Ellen criou uma regra especial para resolver o problema:

“Nos países onde não há pôr de sol durante meses e também onde não há nascer de sol por meses, o período de tempo [da guarda do sábado] será calculado com base em registros mantidos.”4

Então, baseados exclusivamente na autoridade da Ellen White, os adventistas daquelas regiões anotam a hora do pôr de sol em 18/19 de novembro e em 11/12 de maio e usam aquela hora para marcar o início e o fim do sábado nos 2 ou 3 meses seguintes, ou seja, até que seja possível tornar a ver o pôr de sol.

O argumento esquimó — 2ª parte

Pesquisas arqueológicas mostram que os esquimós chegaram a Utqiagvik há pelo menos 1.200 anos.5 Se o mandamento de guardar o sábado é universal e de obediência obrigatória por todos os seres humanos, isso significa que Deus deu aos esquimós um mandamento que eles não conseguem guardar ou, pelo menos, até uns 300 anos atrás não conseguiam guardar.

Seguindo o Velho Testamento, os adventistas ensinam que o pôr de sol assinala o início e o término do sábado. Minha pergunta: como os esquimós teriam tido condições de guardar o sábado durante 1.200 anos, se durante 5 meses por ano não tem pôr de sol ali em Utqiagvik?4

Mesmo que a regra da Ellen White (anotar a hora do último pôr do sol antes do sol da meia-noite e antes da noite polar) fosse conhecida dos esquimós em séculos anteriores, como teriam condições de fazê-lo? Afinal, relógios só se tornaram populares no século 20.

E tem mais: os esquimós só foram alfabetizados com a chegada de missionários anglicanos e católicos por volta do século 18. Em outras palavras, durante 900 anos os moradores de Utqiagvik, mesmo que tivessem relógio, não tinham condições de anotar a hora do pôr de sol, pois eram analfabetos.

Em, outras palavras, o argumento é:

  1. o pôr de sol assinala o início e o fim do sábado bíblico;
  2. o mundo criado por Deus é todo ele bom;
  3. em certas regiões habitadas do planeta não há pôr de sol;
  4. é impossível guardar corretamente o sábado nesses lugares;
  5. logo, a guarda do sábado não pode ser obrigatória nem universal, ou seja, não é de natureza moral. Caso contrário, Deus teria dado um mandamento impossível de guardar.

Agora, que deus é esse dos adventistas, que dá um mandamento que, por pelo menos 900 anos, os esquimós de Utqiagvik não tiveram condições de cumprir? Qual o pai que diz “Quero você de volta aqui em casa às 9 da noite”, sabendo que o filho e todos os seus amiguinhos com quem ele vai brincar não têm relógio, ou seja, não têm meios de saber a hora?

O deus dos adventistas é um deus desalmado, pois dá um mandamento, o sábado, que é impossível de guardar. Mas o deus adventista pode até parecer, mas não é o Deus da Bíblia.

A verdade sobre o sábado

Os Dez Mandamentos são a velha aliança

Deus fez uma aliança com seu povo Israel. Essa aliança são os Dez Mandamentos:

“Então, vos anunciou ele a sua aliança, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra” (Deuteronômio 4.13).

“E, ali, esteve com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras” (Êxodo 34.28).

Esses dois versículos não deixam dúvida: as dez palavras, ou dez mandamentos, eram a aliança que Deus estabeleceu com Israel.

Cada aliança tinha seu respectivo sinal

É preciso lembrar que, em cada aliança que estabeleceu, Deus também instituiu um sinal. Por exemplo, o sinal da aliança com Noé foi o arco-íris (Gênesis 9.13) e da aliança com Abraão foi a circuncisão (Gênesis 17.11). Quanto à nova aliança, ela também tem seu sinal específico, conforme veremos adiante.

O sinal da velha aliança é o sábado

No caso da velha aliança, a aliança dos Dez Mandamentos, o sinal é o sábado. Veja o que diz Êxodo 31.16:

“Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre” (Êxodo 31.16).

Se o sábado é o sinal da velha aliança — e a Bíblia afirma que é —, então o mandamento do sábado tem necessariamente de estar no texto da velha aliança. Onde mais deveria estar, se não justamente nesse texto?

Ceia do Senhor, o sinal da nova aliança

No caso da nova aliança, predita em Jeremias 31.31-34, o sinal é outro. De acordo com Jesus Cristo, o sinal da nova aliança é “o cálice”, isto é, a celebração do derramamento do seu sangue em favor de seus seguidores:

“Por semelhante modo, depois de haver ceado, Jesus tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto … em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1Coríntios 11.25-26)

O que há de mais central para a fé cristã é a morte de Jesus e sua ressurreição. E sem sua morte não aconteceria sua ressurreição. Jesus diz com toda clareza para celebrarmos a ceia do Senhor — também chamada de Santa Ceia ou Eucaristia — e dessa maneira anunciarmos sua morte.

Com a guarda do sábado o israelita testemunhava para outros povos que ele estava numa aliança com Deus. Com a celebração da ceia do Senhor o cristão dá testemunho para os outros que participa dessa nova aliança com Deus.

A conclusão é clara. O sinal da nova aliança não é o sábado. É a ceia do Senhor.

Para refletir

  1. A Ellen White estava certa em condenar os esquimós por viverem em lugares onde não há pôr de sol durante meses? Por que sim ou por que não?
  2. De que maneira o sábado era o sinal da velha aliança?
  3. Como o sinal da nova aliança aponta para o acontecimento central da fé cristã, a morte de Jesus?
  4. Como o argumento esquimó ajuda a entender que o sábado é um mandamento impossível de guardar, ou seja, que não pode ser obrigatório nem universal?
NOTAS
1. A duração do sol da meia-noite depende da proximidade do polo norte ou polo sul. O número de dias sem pôr de sol de se refere especificamente à cidade de Utqiagvik. Para entender melhor como funciona esse fenômeno da natureza, consulte o artigo “Sol da meia-noite”, Wikipédia (disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_da_meia-noite; acesso em 28 jan. 2022).

2. Dados disponíveis em “Utqiagvik”, Wikipédia (disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Utqiagvik; acesso em 22 jan. 2022).

3. Original: “God has a world large enough, and proper and right for the human beings He has created to inhabit it, without finding homes in those lands so objectionable in very many, many ways”. (Manuscript releases, vol. 12, manuscrito 958; disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/70.739; acesso em 22 jan. 2022).

4. Original: “In the countries where there is no sunset for months, and again no sunrise for months, the period of time will be calculated by records kept.” (Manuscript releases, vol. 12, manuscrito 958; disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/70.739; acesso em 22 jan. 2022).

5. Para facilitar o raciocínio, usei a cidade de Utqiagvik como exemplo. Mas os esquimós e outros grupos chegaram muito antes a regiões de sol da meia-noite. Em outras palavras, o problema da impossibilidade de guardar o sábado durou muito mais tempo.
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Categoria da postagem: sábado Etiquetas: sábado, esquimós

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