RESUMO |
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Os pioneiros adventistas rejeitavam a Trindade
Quanto mais eu pesquiso a história e os escritos dos pioneiros adventistas, inclusive da Ellen White, a mais importante dos pioneiros, mais me convenço de que, se os pioneiros vivessem hoje, não reconheceriam a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Digo isso porque os pioneiros adventistas rejeitavam a Trindade.
Há uma clara dissonância entre os pioneiros e a igreja de hoje. E é isso que esta postagem vai mostrar.
Para começar, vejamos qual é hoje a posição oficial da IASD sobre o tema. As atuais 28 Crenças Fundamentais, que resumem a posição doutrinária adventista, afirmam na crença nº 2:
“2. A Trindade. Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas..”1
Mas não é isso que vemos nos escritos dos pioneiros. É o que vamos verificar.
Os Princípios Fundamentais
Em 1872 os adventistas publicaram, inicialmente em forma de panfleto, os Fundamental Principles of Seventh-day Adventists [Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia]. Isso era um resumo daquilo em que acreditavam. O texto foi ampliado e republicado no Anuário de 1889, agora com a seguinte introdução.
“As seguintes proposições podem ser consideradas um resumo dos principais aspectos da fé religiosa dos adventistas, acerca dos quais existe, tanto quanto se sabe, inteira unanimidade em todo o corpo.“2
A frase final, “acerca dos quais existe … inteira unanimidade em todo o corpo”, não deixa nenhuma dúvida de que os adventistas daquela época estavam unidos em torno das crenças ali apresentadas. E uma das crenças é justamente a pessoa de Deus.
O princípio fundamental nº 16 (na versão de 1872) e nº 19 (na versão de 1889) declara que os adventistas creem
“Que o Espírito de Deus foi prometido para se [= itself] manifestar na igreja por meio de certos dons, relacionados especialmente em 1Coríntios 12 e Efésios 4; … que, ao especificar os vários canais de sua [= its] operação, esse Espírito simplesmente tomou providências para sua [= its] própria existência e presença junto do povo de Deus até o fim dos tempos, para levar a um entendimento daquela palavra que ele [= it] havia inspirado…; e que aqueles que negam ao Espírito o lugar e operação que são sua [= its], negam claramente aquela parte da Bíblia que atribui a isso [it] essa obra e posição.”3
O texto original, escrito em inglês, não se refere ao Espírito Santo como uma pessoa, mas como uma coisa. É que, para se referir ao Espírito Santo, a lingua inglesa usa o pronome “it” (= “isso”) e suas variações “itself” e “its” e não o pronome “he” (= “ele”). Acontece que o pronome “it” é empregado para se referir apenas a animais e a objetos.
Por outro lado, quando alguém quer se referir em inglês a uma pessoa do sexo masculino, usa os pronomes “he” (= “ele”) e “his” (“dele”); se for a uma pessoa do sexo feminino, usa “she” (= “ela”) e “her” (“dela”). Jamais alguém chama um homem ou uma mulher de “it”. Seria o mesmo que, em português, chamar alguém de “isso”. Podemos dizer “ele aprendeu a dirigir”, mas jamais “isso aprendeu a dirigir”, a não ser, é claro, que queiramos falar com desprezo ou ofender.
(Para maiores detalhes sobre o uso do pronome “it”, veja a postagem “Ellen White rejeitava a Trindade“.)
A conclusão lógica é que os Princípios Fundamentais rejeitavam que o Espírito Santo tivesse vida própria. Em outras palavras, não aceitavam a Trindade.
O precursor
William Miller, 1782-1849
Comecemos com William Miller, que foi o “pai” do adventismo, pois fundou o movimento que aguardava a vinda muito iminente de Jesus e do qual surgiram o adventismo, as testemunhas de jeová e outros grupos religiosos. Nunca foi sabatista, mas várias de suas ideias influenciaram bastante o movimento adventista.
É importante destacar que em 1840, pouco antes de Ellen White completar 12 anos, sua família se uniu ao movimento millerita. A Ellen permaneceu no movimento até o grande desapontamento de 1844 e, é lógico, na sua adolescência foi bastante influenciada pelas ideias de Miller.
Em 1822 Miller afirmou:
“Creio em um único Deus vivo e verdadeiro e que há três pessoas na Trindade. … Creio que, pela agência do Espírito Santo…”4
Mas em 1842 ele já estava pensando diferente:
“Creio em Deus, que é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, é um Espírito, é onipresente, oniscientes, tem todo poder, é criador, preservador e autoexistente. Creio em Jesus Cristo, que é Filho de Deus e é santo, justo e beneficente, tem corpo na maneira e no modo do homem, é divino na sua natureza, humano na sua pessoa, como Deus em seu caráter e poder. … O espírito do Altíssimo está nele.”5
Comentário: Repare que Miller já não fala em três pessoas divinas, mas afirma que “o espírito do Altíssimo” está no Filho. Aliás, ele escreve “espírito” como minúscula, quando em 1822 tinha escrito com maiúscula.
A família White
Ellen White, 1827-1915
“Por que não deveríamos nos prostrar diante do trono da graça divina, orando para que o Espírito de Deus seja derramado sobre nós da mesma maneira como isso [“it”] foi derramado sobre os discípulos? A presença disso [“its”] suavizará nosso coração duro e nos encherá de alegria e regozijo.”6
Comentário: O que foi dito logo acima sobre o uso do pronome inglês “it” também vale aqui. Outra maneira de traduzir “it” é usar o pronome neutro “isso”. É como fiz na tradução desse texto da Ellen. Fica claro que ela não se refere ao Espírito Santo como uma pessoa, mas como uma coisa.
O texto completo e muitos outros que mostram que Ellen não acreditava na Trindade são apresentados na nossa postagem “Ellen White rejeitava a Trindade“.
James White, marido de Ellen White, 1821-1881
“A Trindade … elimina a personalidade de Deus e de seu Filho, Jesus Cristo.“7
“O maior erro que podemos encontrar na Reforma é que os reformadores pararam de reformar. Caso tivessem continuado e avançado, até que tivessem deixado para trás os últimos vestígios do papado — tais como a imortalidade natural, a aspersão como forma de batismo, a Trindade e a guarda do domingo —, a igreja agora estaria livre de seus erros contrários às Escrituras.”8
James Edson White, filho do casal White, 1849-1928
“Além do Pai, apenas um único ser no universo leva o nome de Deus, e esse ser é seu Filho, Jesus Cristo.”9
William (Willie) Clarence White, filho do casal White, 1854-1937
Acerca de Willie White, sua mãe declarou:
“Foi-me mostrado que meu filho, W. C. White, haveria de ser meu ajudador e conselheiro e que o Senhor poria sobre ele o espírito de sabedoria e uma mente judiciosa. Foi-me mostrado que o Senhor o dirigiria e que ele não seria desencaminhado, pois reconheceria a liderança e direção do Espírito Santo. Foi-me dada a certeza: … ‘…Porei meu Espírito sobre seu filho e o fortalecerei para fazer a própria obra. Ele tem a graça da humildade. O Senhor o escolheu para realizar uma parte importante na obra. Com esse propósito ele nasceu’.”10
Comentário: De acordo com a Ellen, Deus lhe mostrou que seu filho Willie teria “o espírito de sabedoria e uma mente judiciosa”.
Seguem as palavras do Willie, alguém com “o espírito de sabedoria e uma mente judiciosa”:
“Tenho ficado perplexo e às vezes entristecido com as declarações e os argumentos de alguns de nossos pastores que se esforçam para provar que o Espírito Santo é uma pessoa da mesma maneira que Deus Pai e Cristo, o Filho eterno, são pessoas. Um conhecido professor disse que ‘podemos considerá-lo (isto é, o Espírito Santo) o colega que está aqui embaixo administrando as coisas’.”11
Outros pioneiros
Nesta postagem são considerados pioneiros apenas aqueles que são assim designados em egwwritings.org, um dos sites oficiais da IASD.12
Joseph Bates, 1792-1872
“Meus pais eram membros havia muito tempo na igreja congregacional… Mas eles aceitavam alguns pontos de fé que eu não conseguia entender. Citarei apenas dois: sua forma de batismo e a doutrina da trindade. … Quanto à trindade, cheguei à conclusão de que para mim era impossível crer que o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, era também o Deus Todo-poderoso, o Pai, um único e mesmo ser.”13
John Nevins Andrews, 1829-1883
“A doutrina da Trindade, que foi estabelecida na igreja pelo concílio de Niceia no ano de 325 … destrói a personalidade de Deus e de seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor.”14
J. N. Loughborough, 1832-1924
O irmão W. W. Giles, de Ohio, perguntou a Loughborough qual era a objeção à doutrina da Trindade. Segue a resposta de Loughborough dada na revista Review and Herald:
“Há muitas objeções que podemos apresentar [quanto à Trindade], mas por limitação de espaço nós as reduziremos às três seguintes: 1. É contrária ao senso comum. 2. É contrária à Escritura. 3. É de origem pagã e fantasiosa.”15
Uriah Smith, 1832-1903
Um leitor da revista Review and Herald perguntou se o Espírito Santo é uma pessoa como o Pai e o Filho. Uriah Smith, que era o editor da revista, deu a seguinte resposta:
“Esse Espírito é o Espírito de Deus e o Espírito de Cristo… Sobre esse Espírito a Bíblia usa expressões que não podem ser conciliadas com a ideia de que é uma pessoa como o Pai e o Filho. Ao invés disso, vê-se que é uma influência divina da parte dos dois.”16
Joseph Harvey Waggoner, 1820-1889
“Aqueles que têm lido nossos comentários sobre a morte do Filho de Deus sabem que cremos firmemente na divindade de Cristo, mas não podemos aceitar a ideia de uma trindade.“17
Stephen Nelson Haskell, 1833-1922
“Antes da criação do nosso mundo, ‘houve guerra no céu’. Cristo e o Pai fizeram uma aliança, e Lúcifer, o querubim cobridor, ficou com ciúmes porque não recebeu permissão para participar da conversa eterna dos Dois que se assentam no trono.”18
Comentário: o Espírito Santo é omitido da aliança e da conversa entre Cristo e o Pai.
Roswell Fenner Cottrell, 1814-1892
“Os motivos para eu não adotar nem defender [a Trindade] são: 1) Seu nome não é bíblico. A Trindade, ou Deus triúno, é desconhecida da Bíblia, e considero que doutrinas que, para expressá-las, exigem palavras cunhadas na mente humana são doutrinas cunhadas. 2. Nunca me senti chamado a adotar e explicar aquilo que é contrário a todo sentido e razão que Deus me deu.”19
Merritt E. Cornell, 1827-1893
“Os protestantes e os católicos estão unidos tão de perto em seus pensamentos, que não é difícil imaginar como os protestantes poderão fazer uma imagem da besta. A grande maioria dos protestantes acredita, junto com os católicos, na Trindade, na imortalidade da alma, no estado consciente dos mortos … Tudo isso é contrário ao espírito e à lei do Novo Testamento.”20
Ellet Joseph Waggoner, 1855-1916
“Conquanto ambos sejam da mesma natureza, o Pai é primeiro no tempo. Ele também é maior, pois não teve início, ao passo que a personalidade de Cristo teve um início.”21
Comentário: A doutrina ortodoxa da Trindade afirma que as três pessoas são coeternas, nunca tiveram início, mas E. J. Waggoner diz que Cristo teve um início.
William Warren Prescott, 1855-1944
“Assim como Cristo nasceu duas vezes, uma na eternidade, o unigênito do Pai, e também aqui na carne, dessa maneira unindo o divino com o humano naquele segundo nascimento…”22
Comentário: Se Cristo nasceu na eternidade, então teve um início e não é coeterno com o Pai.
Outros líderes importantes dos primórdios do adventismo
Além dos pioneiros “oficiais”, houve aqueles que conviveram de perto com os pioneiros e escreveram sobre a Trindade. Alguns, inclusive, contribuíram regularmente para a Review and Herald e The Signs of the Times, revistas oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Joseph Brichard Frisbie, 1816-1882
Comentando o ensino sobre a Trindade encontrado em um catecismo católico romano, Frisbie assim se expressou:
“Essas ideias [inclusive a Trindade] estão bem de acordo com aqueles filósofos pagãos.”23
Milton Charles Wilcox, 1853-1935
“O Espírito Santo é a energia poderosa da divindade, a vida e o poder de Deus que fluem dele para todas as partes do universo e, dessa maneira, fazem uma conexão viva entre seu trono e toda a criação. … O Espírito é personificado em Cristo e em Deus, mas nunca é revelado como uma pessoa à parte.”24
A. J. Dennis
“Que palavras contraditórias são encontradas no credo trinitário… Há muitas coisas que são misteriosas e estão escritas na palavra de Deus, mas podemos supor com segurança que o Senhor nunca nos chama a crer em impossibilidades.”25
D. W. Hull
“As posições incoerentes sustentadas por muitos acerca da Trindade, conforme é chamada, têm sido, sem dúvida alguma, a principal causa de muitos outros erros.”26
J. M. Stephenson
“A ideia de Pai e Filho supõe prioridade da existência de um e a subsequente existência do outro. Dizer que o Filho é tão velho quanto o Pai é uma contradição óbvia. É uma impossibilidade lógica o Pai ser tão novo quanto o Filho ou o Filho ser tão velho quanto o Pai.”27
Comentário: O Filho veio depois do Pai, logo não é coeterno com ele.
Dudley Marvin Canright, 1840-1919
D. M. Canright foi pastor adventista durante mais de 20 anos, mas em 1887 abandonou a Igreja Adventista do Sétimo Dia e publicou vários livros com duras críticas ao adventismo. Durante seu tempo no adventismo ele era antitrinitário:
“E também a Bíblia nunca usa as expressões ‘Trindade’, ‘Deus triúno’, ‘três em um’, ‘os três santíssimos’, ‘Deus Espírito Santo’, etc., mas diz enfaticamente que um único Deus, o Pai.”28
Judson Sylvaneous Washburn, 1863-1955
“A doutrina da Trindade é uma monstruosidade pagã cruel.”29
Hampton Watson Cottrell, 1852-1940
“A conclusão a que se chegou naquela época [a época dos pioneiros] foi que o Espírito Santo não era uma pessoa no sentido que Deus e Cristo são pessoas.”30
Comentário: Um detalhe importantíssimo é a informação de que os pioneiros haviam chegado à conclusão de que o Espírito Santo não era uma pessoa como o Pai e o Filho.
O pressentimento de Ellen White
Ellen White não era nada ingênua. Era, pelo contrário, extremamente inteligente, lúcida e sagaz. Percebia o que estava acontecendo no seio da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Vários de seus textos deixam isso cristalino.
Ela havia estudado a história da igreja cristã. Sabia como mudanças haviam ocorrido para pior no cristianismo. É, por isso, que tinha plena consciência de eventuais perigos para sua própria igreja. Tanto é que declarou que
“Não temos nada a temer quanto ao futuro, exceto que nos esqueçamos de como o Senhor nos tem conduzido e do ensino que ele nos deu em nosso passado.”31
A Ellen estava bem preocupada com o futuro da IASD. (Para saber mais a respeito, veja a postagem veja a postagem “Ellen White rejeitava a Trindade“, especialmente o item que trata das advertências contra mudanças nos princípios fundamentais.)
Pois bem, por causa dessa grande preocupação, não causa surpresa que em 1915, poucos meses antes de morrer, ela tenha tido um pressentimento.
“Ao acordar, ela chamou a enfermeira que estava ao lado e falou: ‘Eu lhe digo que, quando eu morrer, grandes mudanças acontecerão. Não sei quando serei levada e desejo advertir a todos contra os ardis do diabo. Quero que as pessoas saibam que eu as adverti plenamente antes de minha morte. Não sei especialmente quais mudanças acontecerão, mas elas devem ficar atentas para todo pecado imaginável que Satanás tentará perpetuar.”32
O texto acima é revelador. A Ellen havia acabado de acordar e a primeira coisa que fez foi chamar a pessoa ao lado para lhe contar algo que a perturbava.
Sua preocupação sempre foi a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que ela havia ajudado a fundar. Está claro que não está falando de mudanças no mundo, mas na igreja. E o uso do verbo “advertir” não deixa dúvida de que as mudanças seriam para pior.
O pressentimento de Ellen foi que, depois de morrer, grandes mudanças aconteceriam.
E aconteceram.
Para refletir
- Ellen White, o marido e os filhos rejeitaram a Trindade, ou seja, a família toda rejeitou. O que esse fato indica?
- Que mudanças podem ter ocorrido para pior na Igreja Adventista do Sétimo Dia?
- Por que é importante o detalhe de que Ellen White e a Declaração de Princípios Fundamentais usaram o pronome inglês “it” quando se referiram ao Espírito Santo?
NOTAS |
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1. Nisto cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2017), p. 27. 2. O texto original, sem essa introdução, aparece em A declaration of the Fundamental Principles taught and practiced by the Seventh-day Adventists (Battle Creek: Steam Press, 1872). A republicação, com a nova introdução, aparece em Seventh-day Adventist Year Book Statistics for 1889 (Battle Creek: Review and Herald, 1889), p. 147-151 (disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/931.4; acesso em 20 ago. 2020). 3. Original: “That the Spirit of God was promised to manifest itself in the church through certain gifts, enumerated especially in 1 Corinthians 12 and Ephesians 4; … that, in specifying the various channels of its operation, that Spirit has simply made provision for its own existence and presence with the people of God to the end of time, to lead to an understanding of that word which it had inspired…; and that those who deny to the Spirit its place and operation, do plainly deny that part of the Bible which assigns to it this work and position.” (A declaration of the Fundamental Principles taught and practiced by the Seventh-day Adventists, p. 11; Seventh-day Adventist Year Book Statistics for 1889, p. 150.) 4. Original: “I believe in one living and true God, and that there are three persons in the Godhead. … I believe that, through the agency of the Holy Spirit…” (Sylvester Bliss, Memoirs of William Miller [Boston: Joshua V. Himes, 1853], p. 77-78 [disponível em https://adventistdigitallibrary.org/islandora/object/adl:366888/datastream/OBJ/view; acesso em 20 ago. 2020].) 5. Original: “I believe in God, the Father of our Lord Jesus Christ, who is a Spirit, omnipresent, omniscient, having all power, creator, preserver, and self-existent. As being holy, just and beneficent, I believe in Jesus Christ, the Son of God, having a body in fashion and form like man, divine in his nature, human in his person, godlike in his character and power. … The spirit of the Most High is in him.” (William Miller’s Works [Boston: Joshua V. Himes, 1842], p. 33 [disponível no site centrowhite.org.br; clique aqui para baixar; acesso em 20. ago. 2020].) 6. Original: “Why should we not prostrate ourselves at the throne of divine grace, praying that God’s Spirit may be poured out upon us as it was upon the disciples? Its presence will soften our hard hearts, and fill us with joy and rejoicing.” (The Signs of the Times, edição de 27 de setembro de 1899; disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/820.16127; acesso em 19 ago. 2020.) 7. Original: “Here we might mention the Trinity, which does away [with] the personality of God, and of his Son Jesus Christ.” (The Review and Herald, edição de 11 de dezembro de 1855.) 8. Original: “The greatest fault we can find in the Reformation is, the Reformers stopped reforming. Had they gone on, and onward, till they had left the last vestige of Papacy behind, such as natural immortality, sprinkling, the trinity, and Sunday- keeping, the church would now be free from her unscriptural errors.” (The Review and Herald, edição de 7 de fevereiro de 1856.) 9. Original: “Only one being in the universe besides the Father bears the name of God, and that is His Son, Jesus Christ.” (The coming King [Battle Creek: Review and Herald, 1898], p. 33 [disponível em https://archive.org/details/J.E.WhiteTheComingKing1898/page/n3/mode/2up; acesso em 20 ago. 2020].) 10. Original: “It was also shown me that my son, W. C. White, should be my helper and counselor, and that the Lord would place on him the spirit of wisdom and of a sound mind. I was shown that the Lord would guide him, and that he would not be led away, because he would recognize the leadings and guidance of the Holy Spirit. The assurance was given me: … ‘…I will put My Spirit upon your son, and will strengthen him to do his work. He has the grace of humility. The Lord has selected him to act an important part in His work. For this purpose was he born.’” (Selected messages [Mensagens escolhidas], vol. 1, p. 54-55.) 11. Original: “The statements and the arguments of some of our ministers, in their effort to prove that the Holy Spirit is an individual as are God the Father and Christ, the eternal Son, have perplexed me, and sometimes they have made me sad. One popular teacher said ‘We may regard Him, as the fellow who is down here running things.’” (Carta de Willie White a H. W. Carr, 30 de abril de 1935. O texto completo da carta está disponível em https://pt.scribd.com/document/61757101/Willie-White-s-Much-Misused-Letter; acesso em 11 ago. 2020. Não consegui confirmar a autenticidade da carta, que é citada em dezenas de sites da internet, por adventistas tanto contrários à Trindade quanto defensores.) 12. “Pioneer authors” (disponível em https://m.egwwritings.org/en/folders/16; acesso em 17 ago. 2020). 13. Original: “My parents were members of long standing in the Congregational church… But they embraced some points in their faith which I could not understand. I will name two only: their mode of baptism, and doctrine of the trinity. … Respecting the trinity, I concluded that it was an impossibility for me to believe that the Lord Jesus Christ, the Son of the Father, was also the Almighty God, the Father, one and the same being.” (J. Bates, The autobiography of elder Joseph Bates [Battle Creek: Steam Press, 1868], p. 204-205 [disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/1086/info; acesso em 20 ago. 2020].) 14. Original: “The doctrine of the Trinity which was established in the church by the council of Nice, A. D. 325.” (J. N. Andrews, “Three angels of Rev. xiv,6-12”, The Review and Herald, edição de 6 de março de 1855, p. 185.) 15 Original: “There are many objections which we might urge, but on account of our limited space we shall reduce them to the three following: 1. It is contrary to common sense. 2. It is contrary to scripture. 3. Its origin is Pagan and fabulous.” (The Review and Herald, edição de 5 de novembro de 1861.) 16. Original: “This Spirit is the Spirit of God, and the Spirit of Christ… But respecting this Spirit, the Bible uses expressions which cannot be harmonized with the idea that it is a person like the Father and the Son. Rather it is shown to be a divine influence from them both.” (The Review and Herald, edição de 28 de outubro de 1890.) 17. Original: “They who have read our remarks on the death of the Son of God know that we firmly believe in the divinity of Christ; but we cannot accept the idea of a trinity.” (The atonement in the light of nature and revelation [1884; reimpressão, New York: Teach Services, 2006], p. 165.) 18. Original: “Before the creation of our world, ‘there was war in heaven.’ Christ and the Father covenanted together; and Lucifer, the covering cherub, grew jealous because he was not admitted into the eternal councils of the Two who sat upon the throne.” (The story of the seer of Patmos [South Lancaster: South Lancaster Publishing, 1905], p. 217 [disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/1237/info; acesso em 20 ago. 2020].) 19. Original: “My reasons for not adopting and defending it, are 1. Its name is unscriptural. The Trinity, or the triune God, is unknown to the Bible; and I have entertained the idea that doctrines which require words coined in the human mind to express them, are coined doctrines. 2. I have never felt called upon to adopt and explain that which is contrary to all the sense and reason that God has given me.” (The Review and Herald, edição de 1º de junho de 1869.) 20. Origem: “Protestants and Catholics are so nearly united in sentiment, that it is not difficult to conceive how Protestants may make an image to the Beast. The mass of Protestants believe with Catholics in the Trinity, immortality of the soul, consciousness of the dead… All of which is contrary to the spirit and letter of the new testament.” (Facts for the times [Battle Creek, s. n., 1858], p. 76 [disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/1632/info; acesso em 20 ago. 2020.) 21. Original: “While both are of the same nature, the Father is first in point of time. He is also greater in that he had no beginning, while Christ’s personality had a beginning.” (The Signs of the Times, edição de 8 de abril de 1889.) 22. Original: “As Christ was twice born, once in eternity, the only begotten of the Father, and again here in the flesh, thus uniting the divine with the human in that second birth…” (The Review and Herald, edição de 14 de abril de 1896.) 23. Original: “These ideas well accord with those heathen philosophers.” (The Review and Herald, edição de 7 de março de 1854.) 24. Original: “The Holy Spirit is the mighty energy of the Godhead, the life and power of God flowing out from Him to all parts of the universe, and thus making living connection between His throne and all creation. … The Spirit is personified in Christ and God, but never revealed as a separate person.” (Questions and answers gathered from the Question Corner Department of The Signs of the Times [Mountain View: Pacific Press, 1911], p. 181-182 [disponível em https://documents.adventistarchives.org/Books/QA1911-1.pdf; acesso em 20 ago. 2020].) 24. Original: “What a contradiction of terms is found in the language of [the] Trinitarian creed… There are many things that are mysterious, written in the word of God, but we may safely presume the Lord never calls upon us to believe impossibilities.” (The Signs of the Times, edição de 22 de maio de 1879.) 26. Original: “The inconsistent positions held by many in regard to the Trinity, as it is termed, has, no doubt, been the prime cause of many other errors.” (The Review and Herald, edição de 10 de novembro de 1859.) 27. Original: “The idea of Father and Son supposes priority of the existence of the one, and the subsequent existence of the other. To say that the Son is as old as his Father, is a palpable contradiction of terms. It is a natural impossibility for the Father to be as young as the Son, or the Son to be as old as the Father.” (The Review and Herald, edição de 14 de novembro de 1854.) 28. Original: “And then the Bible never uses the phrases, ‘Trinity,’ ‘triune God,’ ‘three in one,’ ‘the holy three,” ‘God the Holy Ghost,’ etc. but it does emphatically say there is only one God, the Father.” (The Review and Herald, edição de 29 de agosto de 1878.) 29. Original: “The doctrine of the Trinity is a cruel heathen monstrosity.” (Carta escrita por J. S. Washburn em 1939. A carta aparece em vários sites da internet, mas não consegui verificar sua autenticidade.) 30. Original: “The conclusion drawn at that time [the time of the pioneers] was that the Holy Spirit was not a person in the sense that God and Christ are persons.” (Carta de H. W. Cottrell a LeRoy Froom, 16 de setembro de 1931. A carta aparece em vários sites da internet, mas não consegui verificar sua autenticidade.) 31. Original: “We have nothing to fear for the future, except as we shall forget the way the Lord has led us, and His teaching in our past history.” (Life sketches of Ellen G. White, p. 196.) 32. Original: “When waking out of sleep, she called the nurse to her side and said, ‘I tell you now, that when I am laid to rest, great changes will take place. I do not know when I shall be taken; and I desire to warn all against the devices of the devil. I want the people to know that I warned them fully before my death. I do not know especially what changes will take place; but they should watch every conceivable sin that Satan will try to immortalize’.” (“Testimony of Ellen G. White”, manuscrito 1, 1915; disponível em https://m.egwwritings.org/en/book/10771.1; acesso em 20 ago. 2020.) |