RESUMO |
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Os reformadores e a guarda do sábado1
Influenciados especialmente pelo livro O grande conflito, de autoria de Ellen White, os adventistas gostam de dizer que são protestantes. Mas a maioria mal sabe a verdade. O reformador protestante Martinho Lutero condenava a guarda do sábado! E essa não foi uma posição só de Lutero, mas também de outros reformadores, conforme você pode ver em Uma meia verdade adventista.
Ellen elogia Lutero
Ellen White era fã de Martinho Lutero, o grande reformador protestante. Amava tanto a vida e a história de Lutero que, no livro O grande conflito, dedicou dois capítulos ao reformador e o citou mais de 260 vezes !
Veja o que Ellen escreveu sobre Lutero:
“Entre aqueles que foram chamados a conduzir a igreja, levando-a das trevas do papado para a luz de uma fé mais pura, o mais destacado foi Martinho Lutero. Zeloso, ardente e dedicado, não temendo outra coisa senão a Deus e não reconhecendo nenhum fundamento para a fé religiosa senão as Sagradas Escrituras, Lutero era o homem certo para seu tempo; por meio dele Deus realizou uma grande obra para a reforma da igreja e o esclarecimento do mundo.”2
Apesar de todos os elogios a Lutero, infelizmente a Ellen não entendeu a mensagem de salvação pela graça exclusivamente pela fé.
É que Lutero tinha chegado à conclusão de que a lei moral da antiga aliança continuava válida, mas que o sábado era cerimonial! É triste, mas a Ellen nunca descobriu essa verdade libertadora.
Lutero condenou a guarda do sábado
Examinaremos a seguir seis textos escritos por Lutero: “Contra os profetas celestiais”, “Como os cristãos devem considerar Moisés”, Interpretação de Gênesis, Catecismo maior; Comentário sobre Gálatas, “Contra os sabatistas” e “Tratado contra os antinomistas”. E veremos também a “Confissão de Fé de Augsburgo”, que, embora não seja da autoria de Lutero, teve sua plena aprovação.
Após cada texto há uma breve análise do significado daquilo que o reformador falou sobre o sábado.
Os textos aparecem em ordem cronológica de publicação e/ou pregação.
“Contra os profetas celestiais” (1525)
Num texto bem curto, cujo título completo é “Contra os profetas celestiais na questão de imagens e sacramentos”, o Reformador alemão afirma:
“Não é verdade que não haja lei cerimonial ou civil nos Dez Mandamentos. Tais leis estão no Decálogo, dependem dele e estão ligadas a ele.”3
Análise de “Contra os profetas celestiais”
- De acordo com Lutero, dentro dos Dez Mandamentos existem leis cerimoniais e civis.
- Um exemplo de lei civil no Decálogo é o nono mandamento: “Não dirás falso testemunho contra teu próximo”. Esse é um claro exemplo de mandamento civil/judicial. Pois proíbe que alguém seja uma testemunha falsa quando for depor em juízo.
- E o sábado é o claro exemplo de lei cerimonial no Decálogo.
Sermão “Como os cristãos devem considerar Moisés” (1525)
Em um de seus sermões, intitulado “Como os cristãos devem considerar Moisés”, Lutero afirma que o sábado foi abolido:
“É possível provar, com base no [quarto] mandamento, que Moisés não se aplica a gentios e cristãos. Pois Paulo e o Novo Testamento abolem o sábado, mostrando que o sábado foi dado apenas aos judeus, para os quais esse é um mandamento opressivo. Os profetas também se referiram a ele, dizendo que o sábado dos judeus seria abolido. … Pois no Novo Testamento o sábado é anulado no que diz respeito à guarda exterior e rudimentar, pois todos os dias são santos. … Agora, se alguém questionar você, citando Moisés e seus mandamentos, e quiser obrigá-lo a guardá-los, responda simplesmente assim: ‘Vá, com o seu Moisés, para os judeus. Eu não sou nenhum judeu. Não me enrede com Moisés. Se eu aceitar Moisés em um só aspecto, então serei obrigado a guardar a lei toda’. Pois nem uma mínima vírgula em Moisés se aplica a nós.”4
Análise de “Como os cristãos devem considerar Moisés”
Repare que, nesse sermão, Lutero ensina que:
- O Novo Testamento aboliu o sábado.
- O sábado foi dado apenas aos judeus.
- Os profetas do Antigo Testamento também profetizaram que o sábado seria abolido.
- Todos os dias são santos.
- Nem uma só vírgula do que Moisés escreveu se aplica ao cristão.
Interpretação de Gênesis (1527)
Em outro livro, em que fala sobre Gênesis, o reformador escreve:
“Hoje em dia vemos um bando de pessoas que se intitulam guardadores do sábado. Sustentam que temos de guardar o sábado, segundo as normas e costumes judaicos. …
“Se entrarem em contato com aqueles que não estão devidamente instruídos na Palavra de Deus, essas pessoas causarão grande dano.”5
Análise de “Interpretação de Gênesis”
- “Os guardadores do sábado sustentam que temos de guardar o sábado, segundo as normas e costumes judaicos”. Análise: de acordo com Lutero, os sabatistas defendem a guarda do sábado, apegando-se às normas e costumes judaicos.
- “essas pessoas causarão grande dano”. Análise: a guarda do sábado é um ensino que causa dano, porque cria uma obrigação moral, um dever do qual o cristão ficou livre.
Catecismo maior (1530)
Dois importantes textos da autoria de Lutero são seu Catecismo menor e Catecismo maior. Como o próprio nome diz, o primeiro é mais curto. O segundo é mais elaborado e desenvolvido. Alguns adventistas gostam de citar o Catecismo menor, que trata com menos profundidade dos Dez Mandamentos, mas escondem o Catecismo maior. É óbvio que o Catecismo maior é mais minucioso.
“Agora, no Velho Testamento, Deus separou o sétimo dia, e o designou para descanso, e ordenou que fosse considerado mais santo do que todos os outros dias. No que respeita a essa observância externa, esse mandamento foi dado apenas aos judeus, para que se abstivessem de trabalhar, e descansassem, para que tanto o homem quanto o animal pudessem se recuperar e não fossem enfraquecidos por um trabalho incessante. … Este mandamento, portanto, de acordo com o seu sentido evidente, não diz respeito a nós cristãos, pois trata-se de uma questão totalmente exterior, como outras ordenanças do Velho Testamento, que estavam ligadas a costumes, pessoas, tempos e lugares particulares, e das quais agora fomos libertados por meio de Cristo.”6
Análise do Catecismo maior
Lutero ensina que:
- O quarto mandamento foi dado apenas aos judeus.
- Esse mandamento não diz respeito aos cristãos.
Confissão de Fé de Augsburgo (1530)
Além dos textos escritos pessoalmente por Lutero, há também a Confissão de Fé de Augsburgo. Essa confissão, datada de 1530, foi redigida com a aprovação pessoal de Lutero e declara:
“As Escrituras aboliram o dia de sábado, pois ensinam que, desde que o evangelho foi revelado, todas as cerimônias da antiga lei podem ser deixadas de lado.”7
Análise da Confissão de Fé de Augsbugo
- “A Bíblia aboliu o dia de sábado … desde que o evangelho foi revelado.” Análise: A chegada do evangelho significou o fim da obrigatoriedade da guarda do sábado.
Comentário sobre Gálatas (1535)
Você sabia que, na tentativa de se passar por protestante, a Igreja Adventista do Sétimo Dia chega a ponto de colocar um livro de Lutero em um de seus websites? É incrível, mas é verdade. O livro em questão é o famoso Comentário de Lutero sobre Gálatas.8
Aqui interessa-nos o que Lutero disse sobre Gálatas 4.7-10. As palavras do apóstolo Paulo foram:
“7De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. … 9mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? 10Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.”
Sobre o versículo 7 Lutero comenta:
“Não deixe que a Lei fique na sua consciência. A sua consciência pertence a Cristo. Que Cristo esteja nela e não a Lei.“
E estas são suas palavras acerca do versículo 10:
“O apóstolo Paulo sabia o que os falsos apóstolos estavam ensinando aos gálatas: a observância de dias, e meses, e tempos, e anos. Os judeus tinham tido a obrigação de santificar o sábado, as luas novas, a festa da páscoa, a festa dos tabernáculos, e outras festas. Os falsos apóstolos constrangiam os gálatas a observar essas festas judaicas sob ameaça de condenação. Paulo se apressa a dizer aos gálatas que eles estavam trocando sua liberdade cristã pelos elementos fracos e secundários do mundo.”9
Análise do Comentário sobre Gálatas
Repare bem no que Lutero escreveu sobre Gálatas 4.7,10:
- “Não deixe que a Lei fique na sua consciência.” Análise: a consciência do cristão não deve ser governada pela Lei, mas por Cristo.
- “Que Cristo esteja nela e não a Lei.” Análise: É Cristo, e não a Lei, que deve estar na consciência do cristão e, dessa maneira, dirigir seus passos.
- “Os falsos apóstolos estavam ensinando … a observância de dias.” Análise: de acordo com Lutero, a guarda de dias específicos é coisa de falsos apóstolos, não do evangelho.
- “santificar o sábado.” Análise: Lutero inclui o sábado entre aqueles dias que, de acordo com os falsos apóstolos, deviam ser guardados.
- “os elementos fracos e secundários”. Análise: essa é a maneira de Lutero traduzir aquilo que o apóstolo Paulo chama de rudimentos fracos e pobres, isto é, aquelas coisas elementares de pouco valor.
- “os gálatas … estavam trocando sua liberdade cristã pelos elementos fracos e secundários do mundo.” Análise: a liberdade cristã significa que em Cristo estamos livres da obrigação de guardar as festas judaicas, inclusive o sábado.
Carta aberta “Contra os sabatistas” (1538)
Em 1538 Lutero escreveu uma carta aberta. O título completo da carta é sugestivo: “Contra os sabatistas: carta a um bom amigo”. É um título para lá de sugestivo.
Segue um trecho:
“A menção de Moisés ao sétimo dia e à maneira que Deus criou o mundo em seis dias, o que para eles [isto é, os judeus] o motivo para não fazerem nenhum trabalho — tudo isso é uma adaptação temporal com a qual Moisés acomoda esse mandamento ao seu povo, especialmente para aquela época. Não encontramos anteriormente nada escrito sobre o sábado… Esse é um acréscimo e adaptação temporários destinados exclusivamente a esse povo que foi tirado do Egito. O sábado também não devia durar para sempre, assim como a totalidade da lei de Moisés também não devia durar para sempre… Por esse motivo, o sétimo dia não diz respeito a nós gentios, nem dizia mais respeito aos judeus depois da vinda do Messias, embora pela própria natureza das coisas seja necessário — conforme já foi dito — descansar, celebrar e guardar o descanso em qualquer dia ou hora em que a palavra de Deus seja pregada. Pois a palavra de Deus não pode ser ouvida ou ensinada quando a pessoa está ocupada com alguma outra coisa ou quando não se está sossegada.
“Por esse motivo também Isaías declara no capítulo 66 [v. 23] que o sétimo dia cessaria com a vinda do Messias, quando a verdadeira santificação e a palavra de Deus aparecessem abundantemente. Ele diz que haveria um sábado após o outro e uma lua nova após a outra, ou seja, que tudo seria puro sábado, e não haveria mais nenhum sétimo dia em particular com seis dias de intervalo. Pois a obra santificadora ou a palavra de Deus teria pleno alcance diária e abundantemente, e cada dia seria sábado.”10
Análise de “Contra os sabatistas”
Salientamos a seguir algumas das coisas ditas acima por Lutero. As palavras do reformador aparecem entre aspas.
- “Não encontramos anteriormente [isto é, em Gênesis] nada escrito sobre o sábado.” Análise: Não tem sábado em Gênesis.
- “Esse é um acréscimo e adaptação temporários destinados exclusivamente a esse povo que foi tirado do Egito.” Análise: o sábado foi feito para os israelitas/judeus.
- “O sábado também não devia durar para sempre.” Análise: o sábado não é eterno.
- “o sétimo dia não diz respeito a nós gentios.” Análise: o sábado não é para os gentios.
- “Isaías declara … que o sétimo dia cessaria com a vinda do Messias”. Análise: Isaías 66.23 é uma profecia de que a primeira vinda de Jesus daria fim à guarda do sábado.
- Isaías ainda declara que “tudo seria puro sábado, e não haveria mais nenhum sétimo dia em particular com seis dias de intervalo”. Análise: para Lutero todos os dias são iguais, são descanso em Cristo.
Monografia “Tratado contra os antinomistas” (1539)
Em 1539 Lutero escreveu um texto intitulado “Tratado contra os antinomistas”. Nele Lutero ataca os antinomistas, isto é, aqueles que são totalmente contrários à lei de Deus. Alguns adventistas recorrem a esse texto para sustentar que Lutero defende a validade do sábado.
Tenho pena de ver adventistas ingênuos fazerem afirmações sobre Lutero, sem conhecerem o verdadeiro pensamento do reformador. Esses adventistas desconhecem que, para Lutero, havia três usos da Lei: 1) uso civil; 2) uso teológico; e 3) uso próprio dos regenerados.11 Então, leem algo de Lutero e, por ignorância, acham que o reformador defendia a posição adventista sobre os Dez Mandamentos.
Pior ainda, citam o “Tratado contra os antinomistas”, sem nem mesmo prestar atenção ao que está ali. Veja o que está no tratado e é omitido por esses adventistas:
“[ele tem] o mesmo entendimento de nós aqui em Wittenberg, como também em Augsburgo, segundo o teor de nossa Confissão e Apologia submetida ao Imperador [a respeito da Confissão]. … Fico muito surpreso que alguém possa afirmar que rejeito a Lei ou os Dez Mandamentos, se existem tantas de minhas próprias explicações (e de vários tipos) sobre os Mandamentos, os quais também são diariamente explicados e usados em nossas igrejas, para não mencionar a Confissão, a Apologia e outros de nossos livros.” 12
Análise do “Tratado contra os antinomistas”
As palavras “nossa confissão” se referem à Confissão de Augsburgo, que examinamos mais acima. O “Tratado contra os antinomistas” foi escrito em 1539, e nele Lutero está confirmando que continua aceitando a totalidade da Confissão de Augsburgo, redigida em 1530. Vamos lembrar o que examinamos mais acima sobre a Confissão:
“As Escrituras aboliram o dia de sábado.”
A implicação disso é que Lutero não mudou de ideia, mas continuou crendo naquilo que a Confissão de Augsburgo afirmava, a saber, que o sábado foi abolido.
Alegações adventistas
Até agora encontrei duas alegações em que adventistas questionam as falas de Lutero sobre o sábado e a lei.
“Mas tem o Catecismo Menor“
Alguns adventistas gostam de citar o Catecismo Menor, no qual Lutero parece apoiar a ideia de que o quarto mandamento é de natureza moral e, por isso, é eterno.
Só que eles se esquecem que Lutero também escreveu o Catecismo maior, que foi analisado acima. Aqui precisamos ver a diferença entre esses dois documentos:
- O Catecismo menor foi escrito para os leigos; o Catecismo maior, para pastores e teólogos.
- O Catecismo maior explica com bem mais detalhes aquilo que o Catecismo menor apresenta de forma bem abreviada.
- E o Catecismo maior é bem claro em dizer que o mandamento do sábado foi dado apenas aos judeus e não diz respeito aos cristãos. Então, o que vale é o que está escrito no Catecismo maior.
“Lutero falou ‘abobrinhas'”
Às vezes, a falta de argumento leva a pessoa a apresentar justificativa ridícula. É o caso de um adventista que disse que Lutero falou “abobrinhas”, isto é, falou tolice sobre os Dez Mandamentos e o sábado.
Sem ter o que falar diante de tantas refutações de Lutero à continuidade do mandamento do sábado, o jeito desse adventista foi acusar Lutero. Conforme se viu acima, são muitos e muitos escritos de Lutero que deixam claro que ele acreditava, sim, que o sábado foi abolido!
Conclusão
Os textos acima deixam claro que Lutero condenou a obrigatoriedade da guarda do sétimo dia.
Ellen White conhecia Lutero só de livros sobre a história da igreja cristã. Não leu os argumentos bíblicos de Lutero contra a guarda do sábado. Caso contrário, não teria elogiado tanto Lutero ou então, o que seria ainda melhor, não teria ensinado a guarda do sábado.
Para refletir
- Dos textos de Lutero citados acima, qual é o mais duro contra a guarda do sábado?
- Por que a Ellen White elogia tanto Lutero?
- Se a Ellen soubesse o que Lutero escreveu sobre o sábado, como ela teria reagido?
NOTAS |
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1. Esta postagem se inspirou em parte no livro A brief history of Sunday: from the New Testament to the new creation, de autoria do historiador metodista Justo L. González (Grand Rapids: Eerdmans, 2017). Postagem atualizada em 06 mar. 2021 e em 17 abr. 2021. 2. Original: “Luther was the man for his time; through him God accomplished a great work for the reformation of the church and the enlightenment of the world.” (The great controversy [O grande conflito], p. 120) 3. Martin Luther, “Against the heavenly prophets in the matter of images and sacraments”. In: Luther’s works, vol. 40, Church and ministry II (St. Louis: Concordia, 1958), p. 93, citado em P. Gerard Damsteegt, “The Sabbath and the most prominent magisterial Reformers”, p. 30, disponível em https://works.bepress.com/p_gerard_damsteegt/33/, acesso em 09 mar. 2021). 4. Martin Luther, “How Christians should regard Moses”, tradução para o inglês de E. Theodore Bachmann, Luther’s works, vol. 35, Word and sacrament I (Philadelphia: Muhlenberg Press, 1960), p. 161-174 (disponível em https://www.wordofhisgrace.org/wp/luther-moses/; acesso em 15 abr. 2021). O original diz, logo no início, “É possível provar, com base no terceiro mandamento”. É que Lutero seguiu a numeração católica dos Dez Mandamentos. Por clareza, substitui por “quarto”, mas tomando o cuidado de colocar entre colchetes. 5. Martin Luther [Martinho Lutero], “Auslegung von 1. Mose” [Interpretação de Gênesis]. In: Walch, editor, Schriften, vol. 1, cols. 873, 1009-1010. Citado em Daniel Walther, “Is there a relationship between Luther and Seventh-day Adventists?”, revista adventista Ministry, jul. 1955, disponível em https://www.ministrymagazine.org/archive/1955/07/is-there-a-relationship-between-luther-and-seventh-day-adventists, acesso em 5 ago. 2020. 6. Catecismo maior, parágrafos 80 e 82 (disponível em https://bookofconcord.org/large-catechism/part-i/commandment-iii/, acesso em 6 mar. 2021). Também vale a pena ler outro texto de Lutero: “Como os cristãos deveriam considerar Moisés?” (disponível em http://www.e-cristianismo.com.br/historia-do-cristianismo/lutero/lutero-como-os-cristaos-deveriam-considerar-moises.html, acesso em 06 mar. 2021). 7. Confissão de Augsburgo, artigo 28. 8. Martin Luther [Martinho Lutero], Luther on Galatians, https://m.egwwritings.org/en/book/907/info (acesso em 5 ago. 2020). A tradução disponibilizada pela IASD é uma tradução antiga que já está em domínio público. Inexplicavelmente a IASD omite o nome do tradutor, Theodore Grabner. Esse mesmo texto é disponibilizado em outros sites, inclusive no CCEL (https://ccel.org/ccel/luther/galatians/galatians.; acesso em 5 ago. 2020). Tanto no site adventista quanto no CCEL é possível ler o livro online ou baixá-lo como arquivo PDF. 9. A tradução de Theodore Graebner é um resumo do comentário escrito por Lutero. Encontrei uma tradução não resumida em http://www.lutherdansk.dk/1%20Galatian%201535%20-%20old/A%20COMMENTARY%20ON.htm (acesso em 5 ago 2020). 10. “Against the sabbatarians: letter to a good friend” [Contra os sabatistas: carta a um bom amigo]. Tradução para o inglês de Martin H. Bertram. In: Luther’s works, editado por Jaroslav Pelikan; Helmut T. Lehmann (Saint Louis: Concordia; Philadelphia: Fortress, 1971), vol. 47, p. 92-93. 11. Carlos Alberto Leão, “Os três usos da lei” (disponível em https://itinerariodeumluterano.blogspot.com/2016/12/os-tres-usos-da-lei.html, acesso em 06 mar. 2021). 12. Martin Luther [Martinho Lutero], “A treatise against antinomians written in an epistolary way”; disponível em https://www.truecovenanter.com/truelutheran/luther_against_the_antinomians.html; acesso em 17 abr. 2021. |