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O silêncio ensurdecedor que os sabatistas não ouvem

Postado em 31 de maio de 2020 por Marcio Redondo

Imagem da postagem "O silêncio gritante que os sabatistas não ouvem"
RESUMO
  • A Carta aos Romanos não fala absolutamente nada sobre o sábado.
  • Essa carta foi a mais completa exposição da mensagem do evangelho e de suas implicações para a vida cristã.
  • A carta foi escrita para a igreja em Roma, que era composta de dois grupos com culturas bem diferentes: cristãos judeus e cristãos gentios.
  • Se o sábado era tão importante, era de esperar que o assunto fosse tratado nessa que é a mais completa exposição do evangelho. Mas não foi.
  • Além disso, nessa mesma carta Paulo afirmou que todos os dias são iguais, embora não mencione o sábado.
  • Algumas perguntas para refletir. Uma delas: O que Paulo quis dizer com “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias”?

Sábado e o silêncio da Carta aos Romanos

Todos os sabatistas (entre os quais se incluem os adventistas do sétimo dia) guardam o sábado como dia de descanso. Isso é ponto de honra para eles. Mas nunca vi eles darem uma boa explicação para o sábado não ser mencionado no Novo Testamento, especialmente na Carta de Paulo aos Romanos. A resposta deles costuma ser que o argumento do silêncio é um argumento muito fraco, mas, conforme veremos, o silêncio de Romanos é um silêncio ensurdecedor que os sabatistas não ouvem.

Romanos, a mais completa exposição da mensagem do evangelho

Um grande número de estudiosos (em especial comentaristas de Romanos) concorda que é em Romanos que Paulo dá o melhor de si para explicar seu entendimento do evangelho.1 O motivo para todo esse esforço é fácil de entender: Paulo nunca havia estado em Roma. Por isso, queria que os cristãos que moravam em Roma conhecessem a mensagem que ele pregava. Ele a chama de “meu evangelho” (Romanos 2:16) e “meu evangelho, a mensagem que proclamo sobre Jesus Cristo” (16:25). É por esse motivo que Romanos traz a apresentação mais minuciosa do evangelho e de suas implicações para a vida cristã.

Os destinatários da Carta aos Romanos

Aqui é muito importante lembrar para quem o apóstolo Paulo escreveu a carta. A igreja em Roma era formada por um grupo misto de cristãos judeus e cristãos gentios. E Paulo tinha plena consciência das dificuldades de dois grupos dois grupos de culturas tão diferentes conviverem lado a lado, com respeito mútuo. Então ele procura, entre outras coisas, mostrar as implicações do evangelho tanto para os judeus quanto para os gentios.

A estrutura de Romanos

Romanos tem onze capítulos sobre o evangelho propriamente dito (capítulos 1 a 11) e, em seguida, quatro capítulos (12-15) sobre a vida cristã. (O capítulo 16 não trata da vida cristã, pois é basicamente constituído de saudações.) Esse é o estilo de Paulo nas suas cartas: primeiro apresenta as verdades sobre a obra de Jesus Cristo, em seguida mostra o lado prático disso na vida cristã.

O silêncio ensurdecedor

Conforme vimos acima, Romanos é a mais clara e detalhada explicação sobre o evangelho de Jesus Cristo e as implicações práticas que esse evangelho tem na vida cristã. Curiosamente não há nenhuma, absolutamente nenhuma, referência ao sábado!

Se Romanos é isso mesmo — a mais completa exposição do evangelho e as implicações práticas disso — e se a guarda do sábado era importante para Paulo, então seria de esperar que Paulo tivesse mencionado o sábado. Mas não mencionou!

É ensurdecedor o silêncio que os sabatistas não ouvem!

“Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias”

Aliás, não é que Paulo tenha ignorado a questão do sábado. A verdade é mais difícil de ser engolida pelos sabatistas: Paulo rejeitou que o sábado tivesse qualquer relevância. Ele é bem claro: todos os dias são iguais.

1Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. 2Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes; 3quem come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu. 4Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster. 5Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. 6Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus. (Romanos 14.1-6).

Conforme vimos mais acima, os destinatários da Carta aos Romanos eram um grupo misto: cristãos judeus e cristãos gentios. Eles tinham hábitos e costumes diferentes. É por isso que a orientação do apóstolo é não discutirem sobre comida ou dia de guarda.

E por que iriam discutir sobre esses dois assuntos? É que a lei de Moisés tinha regras sobre aquelas questões e também — repare atentamente nisto — porque os judeus em geral esperavam que os convertidos ao judaísmo se abstivessem de certas comidas e guardassem certos dias.

Para Paulo nem comida nem dia de guarda são questão importante! Em seu raciocínio os cristãos, em especial os judeus, podiam guardar o sábado e seguir as leis alimentares dadas por Moisés, mas eram livres para não fazê-lo. Qualquer coisa diferente disso não era o evangelho que Paulo pregava!

Para Paulo — e isto é muitíssimo importante — a pessoa fraca na fé devia ser respeitada. Era quem achava que não podia comer carne. O contexto também deixa claro que quem fazia diferença entre dia e dia era também aquele que fazia distinção entre alimentos, ou seja, era o judeu escrupuloso com a guarda do sábado e com as leis alimentares.

Moral da história

O cristão não está obrigado a guardar o sábado. Embora o mandamento do sábado faça parte dos Dez Mandamentos, é o único que não é repetido no Novo Testamento. É que não faz parte da Nova Aliança, que veio para substituir a Velha Aliança que Deus estabeleceu com os judeus. Lembremos o que o Paulo também disse:

16Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, 17porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo. (Colossenses 2.16-17)

Esta é a realidade: Romanos não fala de sábado. É ensurdecedor o silêncio que os sabatistas não ouvem.

Para refletir

  1. Como o silêncio de Romanos sobre o sábado é um argumento de que esse dia não é um dia especial para o cristão?
  2. Quais os dois grupos para os quais a Carta aos Romanos foi escrita? E qual era a atitude de cada um diante do sábado?
  3. O que Paulo quis dizer com “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias”?
NOTAS
1. Por exemplo, F. F. Bruce chama a Carta aos Romanos de “O evangelho segundo Paulo” (The epistles of Paul [Grand Rapids: Eerdmans, 1965], p. 178); Donald Guthrie favorece a ideia de que “Paulo desejava depositar na igreja romana uma completa declaração de sua posição doutrinária” (“Romanos, Epístola aos”, in: Novo dicionário da Bíblia, organização de J. D. Douglas et al. [São Paulo: Vida Nova, 1966], p. 1414); James D. G. Dunn indica que um dos propósitos de Paulo com a Carta aos Romanos foi apologético, especificamente apresentar “uma declaração completa de seu entendimento do evangelho” (Romans 1—8, Volume 38A, série Word Biblical Commentary [Grand Rapids: Zondervan, 1988], p. 110); C. E. B. Cranfield afirma: “Paulo … deve ter decidido que a melhor maneira de se apresentar seria incluir em sua carta um relato do evangelho conforme ele viera a entendê-lo. Várias considerações de ordem prática provavelmente o incentivaram a fazer com que esse fosse um relato especialmente completo e cuidadoso” (Romans: a shorter commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1985], p. 14).
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Categoria da postagem: sábado Etiquetas: sábado, evangelho, Romanos

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Porque dou testemunho a favor deles de que têm zelo por Deus, porém não com entendimento. (Carta de Paulo aos Romanos, capítulo 10, versículo 2)

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